Encontrei certa semelhança entre essa foto e o poema de Paulo Campos, encontrado na internet.
Praia de Ipanema - Porto Alegre
Pesquisa
A gaivota determinada mergulha na água
Verde. Há um tempo para o peixe
E um tempo para o pássaro
E dentro e fora do homem
Um tempo eterno de solidão.
Muitas vezes, fixando o meu olhar no morto,
Vi espaços claros, bosques, igapós,
O sumidouro de um tempo subterrâneo
(Patético, mesmo às almas menos presentes)
Vi, como se vê de um avião,
Cidades conjugadas pelo sopro do homem
A estrada amarela, o rio barrento e torturado,
Tudo tempos de homem, vibrações de tempo,
[ vertigens.
Verde. Há um tempo para o peixe
E um tempo para o pássaro
E dentro e fora do homem
Um tempo eterno de solidão.
Muitas vezes, fixando o meu olhar no morto,
Vi espaços claros, bosques, igapós,
O sumidouro de um tempo subterrâneo
(Patético, mesmo às almas menos presentes)
Vi, como se vê de um avião,
Cidades conjugadas pelo sopro do homem
A estrada amarela, o rio barrento e torturado,
Tudo tempos de homem, vibrações de tempo,
[ vertigens.
...
(Paulo Mendes Campos - cronista mineiro)
Um comentário:
A semelhança está na solidão que tanto a imagem quanto o poema transmitem. Sentimento que não sinto, que não sinto por que te tenho em minha vida....pra sempre.
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