Enquete

Eis aqui uma pequena reflexão a respeito da enquete proferida nesse espaço, com encerramento na data de ontem. Em primeiro lugar, gostaria de justificar o por quê da escolha desse tema. Fiquei muito surpresa com a matéria vinculada na Folha de SP (20.01.08), sob o título: "Brasil quer virar líder em enterro de gás carbônico". Mas como assim?

Para se ter idéia, a Petrobrás inicia neste ano a seqüestrar carbono e depositá-lo em áreas já usadas para a extração de petróleo. E segundo o IPCC, o painel do clima das Nações Unidas, será preciso sumir com 25 bilhões de toneladas de gás carbônico por ano até 2050. E o enterro de carbono pode ajudar: segundo o IPCC, a tecnologia tem o potencial de eliminar pelo menos 21% disso nesse período.

Mas você poderia estar se perguntando: como funcionaria esse processo? Segundo os técnicos, o carbono que seria emitido para a atmosfera nas refinarias é capturado por uma chaminé. O gás é então injetado no subsolo, onde ele ficará guardado por milhões de anos. Existindo três formas de armazenamento: em áreas de exploração de petróleo, aqüíferos salinos e minas de carvão. Mas como tudo o que se relaciona ao meio ambiente, essa técnica também oferece riscos, justamente porque o carbono seqüestrado pode, eventualmente, vazar dos reservatórios.

Com relação ao nosso país, segundo João Marcelo Ketzer, do Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono (PUC-RS) o Brasil, sozinho, tem capacidade para estocar o equivalente ao que o planeta emite em 80 anos.

Com base nos resultados observados na enquete, 50% afirma ser desfavorável à técnica de injetar gás carbônico em excesso nos subsolos brasileiros, e os outros 50% não saberia opinar. Sou levada a crer que a baixa incidência de votos se deva, justamente, ao desconhecimento do funcionamente da mais nova façanha do século XXI. Pelo pouco conhecimento, que também possuo a respeito do assunto, não arriscaria a tendenciar alguma idéia. Agora uma coisa que se tem que ter muito cuidado (entre outros aspectos fundamentais) é se, após ser bem fundamentado com base em pesquisas, terá o apoio do governo para não se ter os mesmos momentos conturbados de Angra 1 e 2.

Praia de Ipanema, Porto Alegre

Algumas imagens da Praia de Ipanema, situada num dos bairros mais bonitos de Porto Alegre. Roteiro obrigatório nos finais de semana.

Floresta Amazônica

Folhando a revista Nova Escola N° 209, desse mês, encontrei uma matéria com a divulgação do 1° Salão Internacional de Humor pela Floresta Amazônica. Eis a iniciativa desse espaço em promover os cartoons vencedores no concurso digital. Embora sob o título Salão de Humor, cabe aqui o mérito de reflexão a respeito da desenfreada devastação que acomete, há muitos anos, a Amazônia legal. Para saber mais na íntegra e visualizar as outras fotos vencedoras, acesse o site http://www.brazilcartoon.com/.

Reminiscências...

Postarei aqui algumas fotos que tirei ao longo de 2007, na cidade onde moro - Porto Alegre (RS).

Jardim interno da PUC-RS


Lago na Fundação Zoobotânica


Rua dos Andradas


Minha foto preferida: Usina do Gasômetro


Casa de Azulejos na Rua Sete de Setembro.

Noite de Quinta...

"Saudade é um pouco como fome.

Só passa quando se come a presença.

Mas às vezes a saudade é tão profunda

que a presença é pouco: quer-se

absorver a outra pessoa toda.

Essa vontade de um ser o outro

para uma unificação inteira

é um dos sentimentos

mais urgentes que se tem na vida."

(Clarice Lispector)

Manhã de domingo...

"Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundos, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata".

Carlos Drummond de Andrade

Local: Pelotas (RS)

A excêntrica cidade de Rio Branco, no Uruguai

Fazendo fronteira com o Jaguarão, Rio Branco é uma cidade conhecida pelos seus produtos comercializados nos Free Shops aos quais atraem pessoas de várias localidades. Registro aqui as suas peculiaridades e belezas.

Ponte Internacional Mauá: lado uruguaio

Azuizinhos uruguais

Natureza sempre presente

Cidade histórica

Igreja Matriz

Jaguarão surgiu na volta da chamada Guarda da Lagoa do Cerrito, um acampamento militar de 200 homens, às margens do rio, deixados no local quando se encerraram as disputas entre espanhóis e portugueses pela posse dos limites fronteiriços, comandado pelo português Manuel Marques de Souza, no ano de 1802.

Em menos de 10 anos, a localidade era elevada à "Freguesia" com o nome de "Divino Espírito Santo do Cerrito de Jaguarão", foi elevada à Vila em 06 de julho de 1832 e à Cidade em 23 de novembro de 1855.

Ponte Mauá sob vários olhares...

Ponte Internacional Mauá: inaugurada em 1930, uma das maiores obras da fronteira, unindo Jaguarão à cidade uruguaia de Rio Branco.

...vale a pena conhecer alguns dos prédios históricos da cidade, como o Mercado Municipal e o antigo prédio do Fórum que abriga a Casa de Cultura. Obviamente, ainda existem outros lugares, como o Cerro da Pólvora, as ruínas da Enfermaria Militar e o Museu Carlos Barbosa, que merecem ser lembrados.

Atual prédio da Prefeitura

Uma visita a Jaguarão (RS)

Conforme o Fotoblog havia anunciado há algumas semanas atrás, eis aqui algumas fotos inéditas de lugares ainda não divulgados e louvados nesse espaço. Em uma rápida passagem pela fronteira entre Brasil e Uruguai, não me contive em registrar a beleza que se esconde por trás não só das paisagens naturais, mas também da belíssima arquitetura histórica que permearam a rota da viagem, percorrida juntamente com a agradável companhia do meu noivo. Sendo ele o maior responsável pela concretização do que mostro a vocês.

Desconhecido por muitos porto-alegrenses, que assim como eu costumava me fazer presente apenas nas regiões próximas a capital gaúcha, a rota desde Pelotas até Jaguarão é sinônimo de desvendar uma cultura que se permanece intacta, é como se por alguns instantes nos fizéssemos como personagens de um dado período histórico.

Encobri-me, portanto, de registrar e divulgar as belezas da pequena cidade de Jaguarão (RS) e a excentricidade de Rio Branco, no Uruguai.

Distante aproximadamente 380 Km de Porto Alegre, Jaguarão está situado na parte mais meridional do Brasil, na rota do Mercosul e é o menor caminho até Montevidéu. Em nenhuma outra cidade gaúcha encontra-se um acervo tão esplendoroso conservado nas construções que datam da metade do século XIX. Mais de 800 prédios estão catalogados na Prefeitura Municipal por suas fachadas que conservam vários estilos arquitetônicos, onde predomina a beleza dos portais, além de obras artesanais de raro primor.